Tecnologia e natureza nem sempre
andaram juntas, certos avanços na humanidade prejudicaram (e ainda
prejudicam) muito a parte verde do planeta. Com o tempo passando,
percebeu-se a necessidade de reduzir emissões, tornar as nossas máquinas
mais eficientes e verdes.
Um
exemplo muito interessante disso é o desenvolvimento dos “Winglets”,
aquela parte da ponta da asa de alguns aviões que é “dobrada” para cima.
O conceito desse componente é muito básico e complexo ao mesmo tempo:
alterar o fluxo de ar que passa pela ponta das asas dos aviões, fazendo
com que exista uma sustentação maior nessa área.
O uso desse componente começou em 1897,
quando o cientista Frederick W. Lanchester utilizou placas de madeira
nas pontas das asas com a intenção de diminuir o arrasto causado pelos Vórtices – diferença de pressão entre a parte superior e inferior da asa, em outro post vou detalhar isso.
Os Irmãos Wright (Wright Brothers)
também fizeram suas experiências, mas o avanço dessa tecnologia demorou a
acontecer. Cientistas e engenheiros se inspiraram no design do Condor e com o tempo aperfeiçoaram o componente.
Os benefícios do uso dos Winglets são inúmeros. Destacam-se a economia de combustível (média de 6%), diminuição de ruídos e emissões (6,5% e 5% respectivamente),aumento da performance e de MTOW. Além de tudo isso, o avião fica muito mais bonito com Winglets! Existem vários tipos, alguns bem estranhos esteticamente, porém todos com o mesmo princípio.
Gostou? Mais detalhes aqui:
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