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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pássaros!


Em busca de designs mais eficientes, as grandes fabricantes de aeronaves realizam pesquisas e estudos para conseguir obter melhor performance e custos mais baixos. Observando a maneira de voar e a anatomia dos pássaros, muito já foi aprendido, porém nem sempre pássaros e aviões se dão bem!
De acordo com a FAA, entre os anos de 1990 e 2010 foram registrados 121,000 casos de “Bird strike”. Vale ressaltar que esses são os casos registrados, ou seja, o número é bem maior que esse! Os dados indicam que 92% dos acidentes ocorrem entre a superfície e 3,500 pés (AGL). Entre 2006 e 2010, a média de acidentes registrados foi de 26 bird strikes por dia!
 
Acho que esses números são bastante significativos, não é? Estudos apontam também que grande parte dos acidentes ocorrem durante a aproximação e pouso. Pode parecer bobeira, mas esse tipo de acidente é extremamente sério. Os pássaros podem danificar a fuselagem, destruir os vidros e potencialmente causar perda de potência. Lembra daquele Airbus da US Airways que pousou no rio Hudson? Os grandes responsáveis pelo acidente foram pássaros que foram ingeridos pelos motores da aeronave, os quais foram extremamente danificados.
KVRB 10/11/2011
Muitos Pilotos não sabem, mas a FAA emite NOTAM’s relatando esse tipo de atividade, assim como emite avisos através do ATIS dos aeródromos. Já passei perto de pássaros várias vezes durante meus voos e posso dizer que não é nem um pouco agradável! Essa semana enfrentamos esse tipo de atividade aqui em Vero Beach, porém sem maiores problemas.
O Air Safety Institute (AOPA) recomenda que se uma colisão for iminente o Piloto deve cobrir os olhos, se abaixar (proteger a cabeça) e manter o controle da aeronave. Caso as aves atinjam a fuselagem, o Piloto deve considerar um pouso imediato e até mesmo declarar situação de emergência. Se necessário, um pouso “off-aiport” também deve ser considerado. Outra dica da AOPA é que a velocidade da aeronave pode piorar a situação (quanto mais rápido pior), portanto mantenha sempre as velocidades apropriadas nas aproximações!


Fonte: Blog Aero Entusiasta

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